domingo, 5 de abril de 2009

Projeto Vivencial

PROJETO VIVENCIAL

Antonio Rangel Costa

A Ciência é uma criação humana cujo objetivo é a compreensão da realidade. Desse modo, a Física procura melhor compreender e explicar os fenômenos físicos, a Biologia avança desvendando os mistérios da vida na Terra; A Sociologia procura compreender os fenômenos sociais e a Educação os fenômenos educativos. No nosso caso em específico no Curso de Especialização em Gestão escolar, temos uma grande responsabilidade em desenvolver um projeto de intervenção cujo objetivo é a proposta de mudança na gestão da escola em conseqüência a melhoria na qualidade do ensino e na qualidade de vida da comunidade escolar.
Ao escolher uma problemática de pesquisa como as que foram apresentadas na base de dados do Ambiente de Aprendizagem da Disciplina Projeto Vivencial, os cursistas e reconhecem nela a motivação necessária para procurar os elementos de clarificação, pistas de solução ou simplesmente evidenciar sua condição de situação-problema que implica na adoção de uma postura particular e específica como pesquisadores e objeto de pesquisa evoluem juntos e gradualmente rumo a um novo nível de maturação. Como podemos ver na classificação seguinte, elaborada a partir de contribuições de diferentes manuais de metodologia de pesquisa em Ciências Sociais:






Considerando tal classificação, pode-se perceber que a pesquisa científica, ao menos no que diz respeito à delimitação de um problema a ser investigado, situa-se a meio caminho entre a compreensão e a teorização e exige portanto que sejam delimitados métodos de pesquisa suscetíveis de fornecerem dados e informações tanto para a compreensão quanto para a teorização.
Para concluir, recorro a Laville e Dionne (1998), para quem definir a problemática de pesquisa é raciocinar a fim de dominar os fatores – conhecimentos e valores – que orientam a própria maneira segundo a qual o pesquisador aborda o problema de sua pesquisa. Para os autores
“a pesquisa permanece um domínio em que a imaginação deve desempenhar um papel importante: não com o fim de «inventar a realidade», mas para melhor abordá-la (...) Cabe ao pesquisador imaginar e ajustar a técnica, os instrumentos que lhe permitirão ajustar o objeto de sua pesquisa, extrair deles a informação necessária à compreensão que ele quer ter para compartilhar e contribuir assim para a construção de saberes” (Laville e Dionne, op. cit., p. 190-191)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Myrtes (Orgs.) Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo, SP. Avercamp, 2003.
ALONSO, Myrtes (Orgs.) Formação de Gestores Escolares para Utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação. MEC/SEED, São Paulo, SP. 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar, Artmed, 1999.
ROSA, Clovis. Gestão Estratégica Escolar. Petrópolis, RJ. Vozes, 2005.

THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. 11ed. São Paulo: Cortez, 1999.



ANTONIO RANGEL COSTA, Economista, Contador, formado pela Universidade Federal do Pará, com Habilitação em Magistério, para atuação no Ensino Médio pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, com Pós Graduação em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade da Amazônia – UNAMA, Especialista em Avaliação pela Universidade de Brasília – UNB, Especialista em Informática e Educação, pela Universidade Estadual do Pará – UEPA, Especialista em Auditoria e Controladoria pelo Centro de Ensino Superior do Amapá – CEAP. Mestre em Tecnologias da Informação e da Comunicação na Formação em Ensino a Distância pela Universidade Federal do Ceará – UFC e Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.

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