quarta-feira, 25 de abril de 2012

Estímulo à leitura é a proposta de projetos de escola de MS

Quarta-feira, 25 de abril de 2012 - 09:44
  
Projeto desenvolvido na escola sul-mato-grossense pretende estimular o hábito da leitura entre os 680 estudantes matriculados, da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental (foto: João Bittar–arquivo MEC)Na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o incentivo à leitura é uma preocupação constante e faz parte de diferentes projetos. A Roda de Leitura, realizada na Biblioteca Pedro José da Silva, é exemplo de projeto programado para estimular o hábito entre os 680 estudantes matriculados na instituição, da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental.

De acordo com Analu Roncaglio Fernandes, funcionária da biblioteca, a Roda de Leitura é uma atividade pré-agendada, realizada com uma turma diferente a cada dia. Começa com a narração de uma história. Depois, os estudantes fazem leitura livre e escolhem um livro para ler em casa.
Outro exemplo de projeto é a Roda do Meio Ambiente e Saúde, criada para incentivar a leitura, despertar a consciência ecológica e os cuidados com a saúde e o meio ambiente. Segundo Analu, um setor da biblioteca reúne livros, revistas, gibis e outras publicações sobre esses temas. O material está à disposição dos professores.
A Sacola da Leitura é outro projeto. O nome vem do material, feito em tecido, usado para acondicionar a obra a ser levada pelo estudante para a leitura em casa. Na sacola vão também orientações para pais e responsáveis. A cada dia, três alunos de cada série podem escolher um livro, que deve ser devolvido à escola depois da leitura.
Gibi — A professora Mônica Inácio de Oliveira Prestes, que leciona nos anos iniciais do ensino fundamental, desenvolveu vários projetos de estímulo à leitura nos 15 anos de atuação no magistério. Atualmente, tem trabalhado com o Projeto Gibi. “Uma vez por semana, os alunos vão à biblioteca, escolhem gibis de um tema único para toda a sala e os levam para ler em casa no fim de semana”, explica Mônica. Depois da leitura, cada estudante deve elaborar de três a cinco perguntas sobre a história para fazer aos colegas na sala de aula, de forma a gerar um debate sobre os temas.
Formada em pedagogia, com licenciatura plena em educação infantil e ensino fundamental e pós-graduação em mídias na educação e psicopedagogia clínica e institucional, Mônica trabalha também com o projeto Ciranda da Leitura. “Os alunos estão lendo, em média, oito livros da roda por mês, com um resultado significativo na melhoria da leitura e da escrita”, revela.
Nesse projeto, cada aluno escolhe duas obras. Depois, as troca com os colegas. Após a leitura, os estudantes relatam, recontam e ilustram o que leram e respondem a perguntas dos colegas. Algumas vezes, os familiares participam das atividades, ao recontar as histórias.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
Palavras-chave: biblioteca, leitura, projetos


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Oficinas introduzem novas tecnologias no currículo

O uso crescente dos recursos digitais em sala de aula é objeto de estudo no Colégio Teresiano, no Rio de Janeiro. Colégio de Aplicação da PUC, o Teresiano promove, a cada semestre, oficinas que articulam currículo escolar e novas tecnologias, para os estagiários das licenciaturas da universidade. No colégio da Gávea, os futuros professores têm contato com diversos programas e ferramentas que possam auxiliá-los e atualizá-los, permitindo uma maior aproximação com a realidade dos jovens.
A ideia do projeto, que acontece pelo segundo ano, é conhecer e explorar práticas pedagógicas voltadas para o melhor uso dos recursos digitais. Segundo a coordenadora pedagógica do Teresiano, Marília Dias, a integração com os estagiários é uma das missões do colégio no incentivo à educação de qualidade.
“Próximo da realidade escolar, eles podem ver e melhor colaborar com o trabalho em nossas turmas, lidando com as novas mídias. Às vezes, os alunos têm até máquinas mais sofisticadas em casa, mas aqui o uso da informática passa pela relação do currículo com a prática pedagógica e a socialização das crianças”, explica Marília.
O professor Siddharta Fernandes, que conduz as oficinas no Teresiano, lembra aos futuros mestres que o desafio é grande, já que a maioria dos professores do país não utiliza o potencial digital em sala de aula. “Sem se atualizar, terão dificuldades na comunicação com a turma”, diz, enquanto demonstra técnicas de animação e de cinema no computador.
Para Cristiane Mendes, estudante de Letras da PUC, a iniciativa do Teresiano abre outras possibilidades de ensino, podendo tornar as aulas mais dinâmicas. A professora Inés Miller, professora de Prática de Ensino de Letras da  PUC, também aproveita a oportunidade de atualização, acompanhando três de suas alunas: “Nós estamos aprendendo a aplicar essas ferramentas para que sejam úteis nas nossas aulas.” 
Colaboração de
Karen Fideles

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