"Nos Estados Unidos, virou moda os melhores alunos sabotarem aulas-palestra. Para um jovem que está sendo criado no ambiente interativo da internet, não faz nenhum sentido ficar parado prestando atenção em uma única pessoa, em uma aula-palestra", disse William, que aposta no uso de blogs, fóruns de discussão e nas ferramentas colaborativas como a enciclopédia Wikipédia.
Para as escolas que querem repensar seu modelo pedagógico, a principal dica do professor é estimular os docentes, de forma não hierárquica. Por meio das redes sociais, ele sugere a criação de uma plataforma de troca de conhecimento. Assim, os próprios docentes podem dizer quais são as práticas bem-sucedidas e auxiliar os que não estão familiarizados com as ferramentas.
"O desafio é empoderar o professor para que ele possa tornar a informação mais acessível e inteligível aos alunos, que às vezes têm mais habilidades que os próprios docentes", completou.
A longo prazo, o especialista espera uma queda acentuada de preços de dispositivos móveis com acesso a internet, como os smartphones (celulares com acesso à rede), facilitando o acesso pelas famílias, pelos estudantes e pela rede pública de ensino. Em um país como a Tanzânia, citou, mesmo com 90% da população sem energia elétrica, 97% têm um celular. "É algo incrível. Usam os celulares para pagar contas, consultar o clima e até ver preços de commodities agrícolas". Isabela Vieira Da Agência Brasil.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/05/investimento-privado-pode-ajudar-escolas-a-entrar-na-era-da-tecnologia-diz-especialista.jhtm; acessado em 06.11.2011, às 07:50.
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