sábado, 15 de novembro de 2008

Artigo de Opinião

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO II
TUTOR: ANTÔNIO RANGEL. MÓDULO: GÊNERO TEXTUAL . Atividade 4:
LIDIANE CABRAL[1]
MACAPÁ-AP, 09 DE NOVEMBRO DE 2008.

Gênero Textual/Artigo de opinião
Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar textos nas escolas por esta não ser uma tarefa fácil. Encontra-se nas salas de aulas uma forte resistência, da parte dos alunos, em relação à leitura e a produção de texto. Para muitos estudantes, a ação de expressar suas idéias oralmente é considerada algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas idéias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso.
É muito importante que todo educador conceba a linguagem como um significado amplo e dinâmico que se relaciona plenamente com a participação social. Trabalhar a linguagem em situação de ensino não é ensinar as palavras, mas seus significados culturais e sociais.
O trabalho com textos em sala de aula ganhou uma enfoque especial no momento em que os PCNs de Língua Portuguesa evidenciaram a sua importância. Concomitantemente com a proposta de leitura e produção de textos, surge a necessidade de se trabalhar os gêneros discursivos e textuais.
É papel do professor deve apresentar e trabalhar com os alunos os tipos e os gêneros textuais que fazem parte do cotidiano. É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral.
Nota-se que na escola, a diferença entre tipos e gêneros textuais ainda não está clara para nem para os alunos nem para os professores. Para definir esse aspecto teórico e terminológico, Marcuschi (2002:22) apresenta uma breve definição das duas noções:

Tipos Textuais
1. construções teóricos definidos por propriedades lingüísticas
intrínsecas;
2. constituem seqüências lingüísticas ou seqüências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos;
3. sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;
4. designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição;

1. realizações lingüísticas concretas definidas por
propriedades sócio-comunicativas;
2. constituem textos empiricamente realizados cumprindo
funções em situações comunicativas;
3. sua nomeação abrange um conjunto aberto e
Praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função;
4. exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial



[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

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