sexta-feira, 14 de novembro de 2008

EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS: Novos Rumos nos aspectos de leitura e escrita.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPA
CURSO: FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
TUTOR: ANTONIO RANGEL
CURSISTA: ABENIL FAVACHO LOBO[1]
MÓDULO INTERMEDIÁRIO II
ATIVIDADE-BIBLIOTECA: PRODUÇÃO DE TEXTO – ARTIGO.

ARTIGO DE OPINIÃO.

EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS: Novos Rumos nos aspectos de leitura e escrita.

Quando analisamos a prática educacional como um processo reflexivo e dialógico queremos dizer que estamos diante de uma educação pautada nos maiores índices de qualidade e eficiência. Mas a prática não se constitui dessa maneira, pois ensinar ler e escrever para os nossos alunos é um desafio constante, principalmente quando se trata de um publico oriundo de uma realidade complexa no que diz respeito ao fator econômico e social. Sem falar nas dificuldades de uma boa estrutura pedagógica-física que falta em muitas escolas públicas. E, também no conformismo de muitos de nós educadores diante desses tipos de situação descritos acima.
A cada dia que passa o desafio na educação aumenta diante da nova sociedade do conhecimento. Chegou a tecnologia e com ela os famigerados computadores que fazem parte da nossa realidade e da realidade de muitos de nossos alunos. Os aspectos da linguagem tomam uma nova roupagem e deixam de ser apenas textos impressos para se constituírem também, como diz Demo (2006) “texto eletrônico”.
Ensinar a prática da leitura e da escrita nesse contexto parece ser muito complexo e nesse caso, concordo com Barreto (2003) quando diz que “trata-se de casar mídia e educação em nossa realidade”. Isso é eminente quando se percebe que a internet veio pra ficar e fazer parte também de todo processo educacional. Em relação ao ensino das diversas linguagens se faz importante que os gêneros textuais se diversifiquem em sala de aula, ou seja, não adianta exclusividade de métodos ou técnicas tradicionais e, sem querer ser pretensioso, retrógradas de ensino.
Não adianta ensinar produção de textos ou leitura de textos se não diversificar os métodos com base nos anseios do educando ou naquela bagagem que ele trás do dia-a-dia. Transformação ou uma revolução no ensino só irá acontecer quando professores, gestores e técnicos se preparem para travar toda uma luta virtual e pedagógica para transformar criticamente o ensino diante das novas tecnologias.
Diante disso, concordo com este grande estudioso e crítico da educação brasileira quando diz: “Se a escola não mudar, [a tecnologia] toma a dianteira e brinca de mestre das mudanças, imposta de fora para dentro, de cima para baixo”. (Demo, 2006).
[1] O autor é pedagogo e professor-coordenador do LIED na Escola Estadual Raimunda dos Passos Santos. Aluno do Programa de Formação Continuada em Mídias na educação Ciclo Intermediário II, ministrado pela Universidade Federal do Amapá.

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