sábado, 15 de novembro de 2008

Resenha

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na educação Intermediário II
Tutor: Antonio Rangel
Cursista: Joquibede de Souza Farias[1]
Turma: B. Módulo: Gênero Textual Atividade: IV Data: 10/11/2008
Gênero Textual/ Resenha
O crescente desenvolvimento tem trazido uma reflexão no âmbito educacional, levando governos a optarem por políticas educacionais que proporcione aos professores uma melhor capacitação, já que os mesmo vêm sendo tachados ao longo do tempo como os principais responsáveis pelo declínio da educação. [...] Considerando a complexidade dos problemas educacionais e seu enraizamento (...). Cabe pensar que os professores sozinho não poderão resolve-los”. (NASCIMENTO, 2007, p.2).
Esses impasses na educação têm sido motivo de muitas discussões o que têm gerado elaboração de leis e programas que venham ressaltar o aperfeiçoamento progressivo dos alunos, principalmente no primário. Apesar dessas iniciativas esses programas tendem a falhar, por não serem elaborados a partir da visão dos principais interessados, o professor. Na verdade é necessário dar condições para que ele se manifeste, só assim, professor e governo caminhando juntos para que essas ementas venham alcançar o objetivo.
Vale ressaltar que em meio a tantos vácuos que existe na educação, sem dúvidas o mais conturbado é evidenciado está na alfabetização, pois, alguns docentes não são qualificados para alfabetizar e vou além não há interesse por parte do governo que essa criança fique retida, e indo para próxima série só quando a mesma realmente dominar a leitura e a escrita. Não é de nos assustar que crianças de 5ª a 6ª série tenham aversão a língua portuguesa, “Como dizia Bechara (1993; p.14-15), na verdade a maior missão do professor e transformar seu aluno poliglota dentro se sua própria língua”. Não podemos esquecer a língua tem um poder comunicativo, além da necessidade de se estabelecer uma relação de confiança com o aluno que ao entrar em uma sala de aula não se sinta oprimido nem desestimulado a aprender, mas sim completo por em situações de comunicação ter pleno conhecimento e oportunidade de escolher as variações que quiser usar.
Então, a luta que os alunos enfrentam com relação à produção de texto escrito é muito especial. Em geral, eles não apresentam dificuldades em se expressar através da fala coloquial. Os problemas começam a surgir quando este aluno tem necessidade de se expressar formalmente e se agravam no memento de produzir um texto escrito, pois escrever não é apenas produzir a fala em sinais gráficos, mas sim dominar os recursos específicos da modalidade escrita é o que está faltando na maioria dos alunos de nossas escolas hoje. TRAVALIA (2002) expõe que o bom texto não é aquele que apresenta, ou só apresenta características literárias, mas aqueles que são adequados a situação comunicacional para qual foi produzido, que dizer, se a escolha de gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível da língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalidade do texto.
Portanto, a escola precisa se pautar no caráter comunicativo da linguagem, para se aproximar da noção de gênero, questionando à exclusividade do ensino até porque se precisa levar em conta o universo reduzindo as falhas na leitura dos alunos em todos os níveis de ensino.
Concordo em partes, quando a autora diz que os governantes tratam a educação com descaso, mas também vale ressaltar que os próprios educandos não buscam essa especialização, como foi colocado no texto. [...] muitos professores não conseguem vislumbrar, na prática, a aplicabilização dos conhecimentos adquiridos nas capacitações. (NASCIMENTO, 2007, p.2). Ou seja, não há pela parte do docente uma dedicação para que haja resultados positivos.
Referência Bibliográfica:
CEREJA, W. R & MAGALHÃES, T,C> Texto e Interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
CHROLLES, M. Introdução ao Problema de Coerência dos Textos. In: GALVEZ, C. (org). O texto: Leitura escrita. Campinas: Pontes, 1989.
NASCIMENTO, Simone do Socorro Freitas. Formação Continuada. In: Congresso de Educação. Paraná, 2007.



[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

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