Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação II
Tutor: Antônio Rangel Costa
Cursista: Rosangela Morais de Moraes Lima[1] Turma: B
Atividade 3 Tema: Formando Leitores e Autores
Módulo: Intermediário – Produção de texto individual: Resenha/Artigo
Porto Grande/AP, 07 de novembro de 2008.
Artigo de Opinião
O poder da Mídia Televisiva
O processo evolutivo das novas tecnologias ganham destaque de superioridade frente aos problemas sociais da atualidade.
Os jovens muito cedo são influenciados pela mídia, principalmente a tv, a adquirir um comportamento violento, atividade sexual precoce e homossexualismo.
A insatisfação dos jovens com a própria imagem e com o que possuem leva-os a buscar mais, algo que tem sido oferecido pela mídia e só ela pode tornar realidade, principalmente no modo de se vestir.
A perfeição e a necessidade de ser perfeito fisicamente, com uma virilidade incontestável, ser um jogador famoso, e financeiramente rentável, participar de programas que levam à fama e ao sucesso são sonhos cultivados aos jovens através da tv que ao invés de informar, passa a dizer como devem ser feitas as coisas, fortalecendo nos jovens a idéia ilusória de que a escolha pode ser alcançada.
Estas influências negativas a todos os níveis da sociedade, necessitam do desenvolvimento de uma metodologia que objetive ensinar a criticar de forma objetiva o que se transmite pela televisão e seja trabalhado constantemente com os jovens desde as séries iniciais.
O sensacionalismo influenciador de alguns fatos e personagens sobre os jovens, através de programas e grupos musicais, também são decisivos para que estes escolham seus ídolos e definam seus objetivos de vida.
No entanto, esta presença inafastável da tv na escola e nos lares, não pode ser encarada precipitadamente somente de forma negativa, pois a tv tem se mostrado também um meio de comunicação eficiente na educação pública, em casos específicos e isolados.
Pode-se constatar através de programas que tem servido como orientadores de professores e instituições como a Rede Vida, Canal Cultura, Globo News e TV Escola.
Entretanto, não basta ser a TV simples orientadora, deve ser também objeto de uma análise crítica e objetiva por professores e alunos, interpretando-se o enfoque, a abrangência e o endereçamento dos programas, viabilizando um processo onde os jovens possam escolher o que assistir de forma consciente.
Referências Bibliográficas:
FISHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação, Fruir e Pensar a TV, Editora Autêntica, Belo Horizonte – 200l.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora Paz e Terra. São Paulo, 1999.
Material do módulo Impresso Mídias na Educação II - Intermediário
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.
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