quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A Educação como Direito e Função social da Escola

Universidade Federal do Amapá
Pró - Reitoria de Pesquisa e Pós - Graduação
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Projeto Vivencial A – Atividade Obrigatória 4
EDUCAÇÃO COMO DIREITO E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Edileuza Firmiano de Queiroz[1]
Maria da conceição pereira da Silva
Num momento em que a cidadania enfrenta novos desafios, busca novos espaços de atuação e abre novas áreas por meio das grandes transformações pelas quais passa o mundo contemporâneo, é importante ter o conhecimento de realidades que, no passado, significaram e, no presente, ainda significam passos relevantes no sentido da garantia de um futuro melhor para todos.
O direito à educação escolar é um desses espaços que não perderam e nem perderão sua atualidade.
Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos legais, o acesso de seus cidadãos à educação básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania, e tal princípio são indispensáveis para políticas que visam à participação de todos nos espaços sociais e políticos e, mesmo, para reinserção no mundo profissional.
Muitos são os documentos de caráter internacional, assinados por países da Organização das Nações Unidas, que reconhecem e garantem esse acesso a seus cidadãos. Tal é o caso do art. XXVI da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948. Do mesmo assunto ocupam-se a Convenção Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino, de 1960, e o art. 13 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966.
Mais recentemente temos o documento de Jomtien, que abrange os países mais populosos do mundo. São inegáveis os esforços levados adiante pela UNESCO no sentido da universalização do ensino fundamental para todos e para todos os países.
Os países do terceiro mundo adéquam-se a orientações de reforma do Estado e da organização da economia frente aos desafios da globalização. No caso do Brasil o governo brasileiro nos últimos anos produziu profundas reformas de natureza neoliberal na economia e nas estruturas do Estado. Como conseqüência a área social se realinhou no sentido de poder atender as necessidades de processos de democratização políticas, porém com limitação de natureza econômica. Sendo assim no que se refere à educação, a principal característica foi o de implementar um modelo de reforma de ensino sem aumentar as despesas, no entanto apesar do compromisso entre as três esferas governamental ainda temos um número bastante elevado de crianças jovens e adolescentes fora da escola. Ao lado do problema de acesso, é preciso considerar o baixo rendimento de nossa escola. Excesso de repetência e altos índices de evasão tornam o sistema escolar um caminho lento e tortuoso para nossas crianças. E embora muitos permaneçam na escola poucos completam o ensino fundamental no tempo esperado. Isso significa que no interior das escolas ainda se produz uma cultura de fracasso escolar, resultando assim no aumento dos problemas relativos à qualidade da educação. Tema esse que faz parte das preocupações dos gestores escolares há décadas, sendo objeto de atenção das políticas educacionais contemporâneas.
A constituição de 1988 em seu art.205 estabelece que a educação é um direito de todos, é um dever do Estado e da família, será incentivada com a colaboração da sociedade. Sua finalidade é o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho. Pleno desenvolvimento significa não apenas da tarefa de ensinar, mas também enfatiza outros aspectos: as formas de convivência entre as pessoas, o respeito às diferenças; a cultura escolar, as diferentes aprendizagens requeridas ao cidadão do séc. XXl. Afinal outras dimensões que fazem de cada pessoa um ser humano perfeito, completo e feliz. Portanto mudar essa situação é uma tarefa de todos, entretanto o que se ver é totalmente o oposto a começar pela a própria escola que se pergunta sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo o pluralismo político, pela emergência do poder local. Acredito que essa dificuldade acontece porque poucos conhecem a legislação educacional, sendo assim medidas simples e úteis que contribuiriam de forma decisiva para superação dos problemas não são efetivadas. E aí está um problema, não conhecendo a legislação educacional como se posicionar, por exemplo, sobre a função social da escola?
A nova LDB traz um conjunto de dispositivos próprios sobre as funções da escola. Na verdade, é a primeira vez em que uma lei de educação define atribuições especificas para os estabelecimentos de ensino. Observe:
ART.12. Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
l - Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
ll - Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
lll - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos ;
IV - Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de Cada docente;
V - Prover metas para recuperação de alunos de menor rendimento;
Vl - Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
Vll - Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
No entanto observe as contradições, vivemos num país que se diz democrático. A democracia é concebida como espaços de partilha de poder, numa visão ampliada e emancipada (BOBBIO, 1986; SANTOS, 2001). Para além do ato de votar, busca-se articular a democracia representativa com a democracia participativa. Assim teríamos na escola a representatividade, no núcleo do gestor e nos mecanismos colegiados, que podem e devem ser complementados com outras formas participativas, tais como assembléias e fóruns quando se fizer necessário.
Os instrumentos democratizantes, como a eleição de diretores e Conselhos Escolares, são espaços para o exercício da participação política, onde se decide, cobra-se, negocia-se e reinvidica-se o compromisso coletivo.
Sobre esse prisma, o (a) diretor (a) passa a dividir o poder com as demais instâncias colegiadas e também com os seguimentos escolares. Sua função será, conforme Gramsci (1978) de dirigente (especialista + político), coordenando um projeto unitário. As deliberações tomadas pelo o coletivo podem ou não desencadear a contento os objetivos esperados, mas o espaço democrático é isso: também possível de erros, que devem se constituir pontos para um novo debate, a fim de redirecionar outras e/ou novas ações.
Nestes termos, a gestão democrática comporta uma perspectiva de qualidade social, ou seja, a elevação do nível escolar para além da mensuração de resultados, através de uma gestão vista enquanto processo que possibilite aos sujeitos conhecimentos de diversas naturezas, sobretudo através do fortalecimento e exercício de práticas no ambiente escolar, voltadas para a mobilização política e a discussão.
Dessa forma, a escola conseguiria cumprir sua função social, pois nesta dimensão a gestão democrática impulsiona o espaço escolar a ter um caráter mais público que estatal.
Bibliografia:
UNESCO; Educação um tesouro à descobrir, Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXl. 3. Ed. São Paulo; Cortez; Brasília: MEC, UNESCO l999
COUTINHO, C.N.A. democracia na batalha das idéias e nas lutas políticas do Brasil de hoje In: SEMERARO,GIOVANI.Democracia e construção do público no pensamento educacional brasileiro.Petrópolis RJ:Vozes;2002.
LIMA. L.C. A escola como organização educativa: Uma abordagem sociológica. São Paulo; Cortez, 2004
Souza, S.A. de Gestão Escolar Compartilhada: democracia ou descompromisso? São Paulo: Xamã ; 2001
[1] As autoras são alunas do Curso de Especialização em Gestão Escolar ministrado pela UNIFAP.

A Escola e sua Função Social

Universidade Federal do Amapá
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Disciplina: Projeto Vivencial

A ESCOLA E SUA FUNÇÃO SOCIAL
Maria Lucimar Gonçalves Pimentel[1].
Norma Cordeiro da Silva.
Roseane Gouveia da Costa.


“Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola” (Constituição, artigo 206, I e LDB, artigo 3º, I). Este dispositivo enfatiza a função social da escola pública, a qual tem a tarefa de garantir a igualdade de condições de acesso e a permanência do aluno, esta missão estende-se não só a escola, como também ao poder público Municipal, Estadual ou Federal, que precisam fazer valer a lei, mas para isso devem organizar-se e responsabilizar-se no fornecimento de meios para atingir a finalidade do sistema educacional de desenvolver o educando de maneira plena, de preparar-lhe para o exercício da cidadania para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Ao afirmar a educação como direito, afirmamos a democracia como valor que deve ser cultivado no ambiente escolar nos alunos por meios de seus múltiplos espaços de participação, cabendo-lhes desenvolver situações de ensino-aprendizagem que dão aos mesmos a aquisição de conhecimento sistematizado, ou seja, as formas de organização na escola geram orientação para o acesso e permanência do aluno e o sucesso da escola.
Diante disso, a participação de todos define a sociedade democrática, fruto das lutas populares, requer, sem dúvida, a busca cada vez mais de seu aperfeiçoamento e qualidade do ensino. Entretanto, a escola precisa fazer valer a Lei e principalmente sua identidade PPP, a qual possibilita a socialização de todos os segmentos diretamente que estão envolvidos com a comunidade.
Todos esses conceitos se realizam a partir da gestão democrática do ensino. Entretanto a escola pública, em qualquer modalidade de ensino tem como função social formar o cidadão que venha construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. Mas para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade. Tais conhecimentos representam, certamente, um elemento decisivo para o processo de democratização da própria sociedade.
Assim escola pública contribuirá significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício de uma cidadania consciente e comprometida com os interesses da maioria socialmente excluída ou dos grupos sociais privados dos bens culturais e materiais produzidos pelo trabalho dessa mesma maioria.
Atualmente a escola não vem cumprindo o seu papel que é formar cidadãos críticos e participativos, reflexivos na sociedade, este fator deve-se a falta de liderança e compromisso de nós educadores em não fortalecer a cultura e a política de direitos garantidos em Leis.
Diante disso, convivemos com o caos escolar, o lugar de transformação, acaba tornando-se um ambiente de terror, ingerindo todos os problemas sociais, flui negativamente no processo ensino aprendizagem. Tais fatores provocam angustias na profissão do educador, pois a culpa pela ineficácia do ensino recai nas precárias condições de trabalho, como a falta de organização, recursos, estrutura, planejamento, conteúdos e dentre outros, levam os nossos alunos a uma aprendizagem limitada, conteúdos defasados, resumindo-se ao quadro e giz, ficam desmotivados, perdem a vontade de aprender e acabam desistindo de estudar.
Precisamos assumir as conseqüências da nossa história passada e dos fatos presentes e nos responsabilizarmos pela formação dos nossos alunos. Dar a um fim a esses problemas é algo que todos almejamos, mas isso implica um compromisso dos membros da equipe escolar com a clientela que freqüenta a escola, a qual precisa estar organizada, todos afinados em torno de uma partitura chamada gestão democrática.
Não podemos perder de vista a principal função da escola: “Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola” (Constituição, artigo 206, I e LDB, artigo 3º, I), ou seja, promover o pleno desenvolvimento do educando. A escola pública, precisa ajudar os alunos a construir conhecimentos, formas de pensar e sentir mais elaboradas, assim como os valores sociais. Entendemos que já começamos a percorrer caminhos, identificar problemas e discutir possibilidades de encaminhamentos, criarem possíveis soluções em vista da construção da cidadania. Portanto, é a sociedade como todo tomando consciência de que a escola precisa dar conta de sua função, garantir aprendizagem para todos os alunos, de forma a construir cidadãos bem informados e competentes.
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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394 Brasília, DF: Congresso Nacional, 1996.
MARÇAL, Juliane Corrêa. Progestão: como promover a construção coletiva do projeto político pedagógico?, módulo III- Brasília: CONSED, 2001.

PENIN, Sonia Teresinha de Sousa. Progestão: como articular a função social da escola com as especifidades e as demandas da comunidade?, módulo I- Brasília: CONSED, 2001.
[1] As autoras são alunas do Curso de Especialização em Gestão Escolar, ministrado pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.

A Educação como Direito e Função social da Escola

Ministério da Educação
Universidade Federal do Amapá
Pró-Reitoria de Ensino e Graduação
Curso de Especialização de Gestão Escolar


A Educação como Direito e Função Social da Escola.

Aila Maria da Silva[1]

Pode-se inferir que depois da famlia, a escola é a instituição na qual se inicia a socialização entre as pessoas. Nela, pelo convívio, crianças e jovens aprendem limites que permitem situar o seu direito individual em relação ao direito (s) do (s) outros (s).
Para se obter clara compreensão das nuances que envolvem o direito à educação e o papel social da escola, dispomos de amplo acervo documental que trata e dispõe sobre esses dieritos, assegurados em Assembléias e Convenções. Vale aqui retomar a Declaração Universal dos Direitos da Criança, ONU em 20/11/59 e outros tantos conjuntos de regras previstas em nossa Carta Magna de 1988, especialmente no seu “ Art. 227: é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao Adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-lo a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão ”.
Pode-se mesmo afirmar, que não há praticamente no mundo, país que não garanta, em seus textos legais, o direito de acesso e permanência de seus cidadãos à educação básica. E esse direito parte do reconhecimento de que o saber sistemático é mais do que uma herança cultural. Ter o domínio de conhecimentos sistemáticos é também um patamar sun qua non a fim de poder alargar o campo e o horizonte destes e de novos conhecimentos. O aluno, sujeito de um aprendizado, é o polo e a finalidade da escola.
É necessário refletir e garantir as finalidades do artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação/96,

“ A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e estudo posteriores”.
Se a finalidade do processo de ensino é o aprendizado do aluno, garantido por um padrão de qualidade, o núcleo básico do processo é o Projeto Pedagógico do estabelecimento e que deve ser objeto de um planejamento obrigatório, com participação coletiva e ações coordenadas que envolvam todos os segmentos da comunidade escolar.
A escola é um espaço importante de proteção e promoção da cidadania, pois segundo Canivez, é ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para se integrarem nessa comunidade mais ampla. A cidadania, do ponto de vista do educador, passa pelo direito de ensinar, enquanto do do ponto de vista do aluno, passa pelo de ir a escola e só começa a fazer sentido quando ele aprende. É nesse aspecto que a escola precisa ter clareza do que quer alcançar, através de objetivos bem definidos, focados no desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas do aluno; no fomentar da esperança e convicção na implementação de valores e princípios morais e éticos; no despertar pela intelectualidade e acima de tudo, no seu desenvolvimento como pessoa, de forma contextualizada e capacitados para se tornarem cidadãos participativos na sociedade em que vivem.
A escola campo de pesquisa adotada para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao Projeto Vivencial, encontra-se à margem da legislação e do cumprimento do que preconizam os textos legais aqui abordados. Isto se evidencia quando atores falam linguagens diferentes; na ausência do planejamento, da integração família-escola e ainda, de um gestor que não desempenha seu papel de coordenador e incentivador das atividades ali desenvolvidas. No contato com os alunos é possível observar o desânimo e desestímulo, pois segundo estes, a escola não é um ambiente agradável e alegam que as aulas não são prazerosas, inclusive com relatos de agressão por parte de determinado professor. Diante dessa realidade, o papel que a que a escola vem desempenhando é muito mais de exclusão que de formação plena e de desenvolvimento de habilidades onde o aluno possa deter condições reais para atuar de forma segura numa sociedade em permanente mutação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil, Ministério da Educação e Despostos. Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional. Lei nº 9394/96. Brasília, 1997.
BRASIL: Constituição da República Fedretaiva do Brasil.
BOAVENTURA, Edivaldo. A Educação Brasileira e o Direito. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1977.
COSTA, Vera Lúcia. Função Social da Escola.
GESTÃO EM REDE. Curitiba, Paraná, Consed, nº 77, p.14-18, maio.2007.
GESTÃO EM REDE. Curitiba, Paraná, Consed , nº 82, p.20-24, nov.2007.
GESTÃO EM REDE. Curitiba, Paraná, Consed, nº 85, p.11-14, maio 2008.

[1] A autora é aluna do Curso de Especialização em Gestão Escolar, ministrado pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.

sábado, 27 de dezembro de 2008

O Direito à Educação e a Função Social da escola Pública

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
DISCIPLINA: PROJETO VIVENCIAL

O DIREITO À EDUCAÇÃO E A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA PÚBLICA.

Benedito Francisco Pereira do Nascimento[1].
MARTA MARIA OLIVEIRA DE CARVALHO.


O Processo Educacional Brasileiro nos últimos anos passa por processos de avanços significativos no que se refere à Gestão Democrática, inclusive com processo de decisão, em alguns Estados, sobre a escolha de seus dirigentes e da participação popular, através do Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres e outros órgãos colegiados internos de cada Unidade de Ensino.

Através das leituras que temos realizado durante o desenvolvimento do Curso de Formação de Gestores temos percebido que os Países e Estados Brasileiros que tem a clareza da importância da Educação como um Direito Universal, mudam significativamente, a forma de relacionamento político no processo de construção da Gestão e na aplicação de políticas sérias e comprometidas na área da Educação de seus cidadãos.

É claro, e não podemos ocultar tal procedimento, ainda existem em alguns Estados Brasileiros, e o nosso não foge a regra, o Clientelismo Político – Partidário que diminuem a Visão da Educação como Direito Universal, impedindo assim, profundamente a realização da Função Social da Escola que é a de proposição da construção de uma sociedade mais CRÍTICA que possibilite aos alunos e professores o vislumbramento de uma nova sociedade.

Portanto, a Função Social da Escola Pública, hoje, deve ser a da constante discussão e debate em torno de um processo histórico de preparação do aluno para no futuro saber lidar com as divergências sociais, políticas, ideológicas... Existentes no dia-a-dia de forma a incentivar a liberdade individual e no encontro coletivo na busca da construção de uma sociedade mais justa e mais humana.

Ao olhar para nossa escola observamos com clara tristeza que a Função Social dela está muito distante do ideal uma vez que, enquanto a “Política Partidária” for o critério utilizado para a escolha dos gestores, impedimento para as expressões individuais e critério para a liberação de verbas especiais para algumas escolas e não para todas de acordo com suas necessidades, o Direito à Educação como um Direito Pleno jamais será concretizado e desta forma o cumprimento de sua Função Social de formar cidadãos Críticos, Conscientes e Participativos estará prejudicado de maneira irreversível.

Concluímos, sem pessimismo ou desânimo, portanto, que nossa escola ainda está distante do cumprimento de sua Função Social, acreditamos que no dia em que o processo de Gestão Democrática Participativa for implementado, em nosso Estado, com decisão política como os Países Sérios fizeram poderemos, então, afirmar que estaremos, mesmo de forma tardia, no início da caminhada para que tal situação venha tornar-se uma realidade.


FONTES:

FONSECA, Dirce Maria da. Gestão em Educação. Revista Gestão em Rede, Brasília: CONSED, n.31, p. 16-17, set.2001.

SOARES, Sheila Delgado, OLIVEIRA, Ronivaldo de. A Função Social da Escola: Ensinar. Disponível em :HTTP:WWW.unoescxxe.edu.br/unoesc/publicações/revista_online/projeto_letras/artigos/Letras/A_Função_Docial_da_Escola. pdf. Acesso em 12/12/2008, às 12:11

CADERNO 1. Conselhos Escolares: Democratização da Escola e Construção da Cidadania. Disponível em: HTTP://portal.mec.com.br/SEB/índex.php?option=content£task=view£id=755£Itemid=794.acesso em 16/12/2008,às 23:05.

[1] Os autores são alunos do curso de especialização em gestão escolar. disciplina: projeto vivencial, ministrado pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.

sábado, 15 de novembro de 2008

Gêneros Textuais

Universidade Federal do Amapá - UNIFAP
Formação Continuada em Mídias na Educação
Módulo intermediário II / Mídia Impressa
Tutor: Antônio Rangel Turma: B
Cursista: Vera Lúcia Ricardo Pinheiro[1]

Gêneros textuais são fenômenos históricos fruto do trabalho coletivo, vinculados à vida cultural e social. Portanto, são eventos lingüísticos sócio-discursivos plásticos, que além de se caracterizarem por três elementos: conteúdo temático, estilo e construção composicional, também apresentam características comuns, como visão geral da ação à qual o texto se articula, tipo de suporte comunicativo, extensão, grau de literariedade, por exemplo, existindo em número quase ilimitado, dentre os quais podemos citar o bilhete e a piada.
De acordo com Bakhtin os gêneros podem ser primários e secundários. Aqueles surgem de situações cotidianas e privadas, com traços de oralidade fortemente presentes na escrita, dos quais podemos citar o bilhete. Ao passo que os secundários, próprios das esferas públicas, são muitas vezes re-elaborações dos gêneros primários escritos, marcados profundamente por estruturas formais e textuais, tais como a resenha e os artigos científicos.
Dessa forma, a preocupação didática com métodos para alfabetizar, priorizando técnicas, ou a discussão sobre condutas e modelos textuais para criar o hábito de ler são comportamentos comuns que afastam o leitor do livro e o prazer de ler da escola. um ponto a ser valorizado pelos professores para estimular a leitura seria a utilização dos generos, como por exemplo a Carta que nos dias atuais está meio esquecida, mas que não perdeu o seu valor, no que tange a variedade lingüística, que poderá favorecer a prática da leitura.
Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de texto de fato, a partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade e textos que circulam socialmente. (PCN s, 1997, p. 84).


[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Rotina

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação Intermediário II
Tutor: Antônio Rangel
Aluno (a): Rosana Pereira Galvão Rangel[1]
Turma: B Módulo Impresso. Data: 07/11/2008
Rotina

Triiiiiiimmmmmmmmmmm!!!!!!!!!!!
Mais um dia estressante naquela sombria e fria sala de aula. Assim pensava todos os dias Renata ao chegar na porta da escola. Mas de repente aquele dia parecia diferente, tudo em volta era novo, cheio de vida, brilho, cor, sons. Algo está estranho, pensava Renata, será que errei o caminho?!
__ e aí qr tc ?
__ hã!? Ta falando comigo?
__ S!
__ Ok! Nossa o que é isso?
__ o q?
__ hã?
__ hã o q?
__ não to entendendo nada do que você está dizendo, ou será escrevendo?!
__ vc vm de ond?
__ do mesmo lugar que você
__ claro q n, se viec entndria, o q falo
__ entendo mas não muito, é muito novo
__ ta vou te ajudar
__ legal!__ olha, aqui usamos uma linguagem diferente, podemos criar nosso próprio diário, conhecer pessoas de vários lugares, conhecer lugares...
__ nossa como assim?!
__ bm vc vai t q t um tempinho pra aprender.
__ tenho todo tempo do mundo, vai lá
__ pra começar ....
Trrrrriiiiiimmmmmmmmmmmm.........
Renata quase cai da cadeira de susto, abriu os olhos e viu que estava sonhando.
Só podia mesmo, mas quando que sua professora iria deixa-la conversar na sala de aula e escrever daquele jeito, nunca mesmo. O jeito foi pegar seu material e voltar pra casa e esperar mais um dia de aula daqueles.

O texto acima foi criado com a intenção de mostrar o que pode passar pela cabeça de muitos alunos em uma sala de aula, nossos alunos querem novidades, buscam novos conhecimentos, precisam estar em consonância com o mundo. Em contrapartida temos a professora que insiste nos métodos tradicionais que não atraem o aluno, muito pelo contrário o afastam a cada dia da sala de aula. Penso que como desafio para os educadores do século XXI, temos o avanço vertiginoso das tecnologias frente ao despreparo da grande maioria dos professores, onde estes avanços se tornam mais interessantes ao aluno do que assistir aulas. De que forma estes educadores poderão competir com esta tecnologia que a cada dia traz muitas novidades e deixam aqueles que não se interessam por atualização cada dia mais irremediavelmente defasados.
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Artigo de Opinião

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação II
Tutor: Antônio Rangel Costa
Cursista: Rosangela Morais de Moraes Lima[1] Turma: B
Atividade 3 Tema: Formando Leitores e Autores
Módulo: Intermediário – Produção de texto individual: Resenha/Artigo
Porto Grande/AP, 07 de novembro de 2008.

Artigo de Opinião

O poder da Mídia Televisiva

O processo evolutivo das novas tecnologias ganham destaque de superioridade frente aos problemas sociais da atualidade.
Os jovens muito cedo são influenciados pela mídia, principalmente a tv, a adquirir um comportamento violento, atividade sexual precoce e homossexualismo.
A insatisfação dos jovens com a própria imagem e com o que possuem leva-os a buscar mais, algo que tem sido oferecido pela mídia e só ela pode tornar realidade, principalmente no modo de se vestir.
A perfeição e a necessidade de ser perfeito fisicamente, com uma virilidade incontestável, ser um jogador famoso, e financeiramente rentável, participar de programas que levam à fama e ao sucesso são sonhos cultivados aos jovens através da tv que ao invés de informar, passa a dizer como devem ser feitas as coisas, fortalecendo nos jovens a idéia ilusória de que a escolha pode ser alcançada.
Estas influências negativas a todos os níveis da sociedade, necessitam do desenvolvimento de uma metodologia que objetive ensinar a criticar de forma objetiva o que se transmite pela televisão e seja trabalhado constantemente com os jovens desde as séries iniciais.
O sensacionalismo influenciador de alguns fatos e personagens sobre os jovens, através de programas e grupos musicais, também são decisivos para que estes escolham seus ídolos e definam seus objetivos de vida.
No entanto, esta presença inafastável da tv na escola e nos lares, não pode ser encarada precipitadamente somente de forma negativa, pois a tv tem se mostrado também um meio de comunicação eficiente na educação pública, em casos específicos e isolados.
Pode-se constatar através de programas que tem servido como orientadores de professores e instituições como a Rede Vida, Canal Cultura, Globo News e TV Escola.
Entretanto, não basta ser a TV simples orientadora, deve ser também objeto de uma análise crítica e objetiva por professores e alunos, interpretando-se o enfoque, a abrangência e o endereçamento dos programas, viabilizando um processo onde os jovens possam escolher o que assistir de forma consciente.

Referências Bibliográficas:

FISHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e Educação, Fruir e Pensar a TV, Editora Autêntica, Belo Horizonte – 200l.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora Paz e Terra. São Paulo, 1999.

Material do módulo Impresso Mídias na Educação II - Intermediário


[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Artigo de Opinião

Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Curso : Formação Continuada em Mídias na Educação II - 2008
Módulo: Impresso Gêneros Textuais
Tutoria: Antonio Rangel
Cursista : Rita de Cássia Duarte de Freitas[1]
Biblioteca: Produção de Texto Individual: Resenha/Artigo

Produção de Texto

A seleção de Gêneros textuais escolhidos para essa atividade, tanto na mídia impressa como na mídia online, foram Artigos Jornalísticos e de Opinião.

Os gêneros Artigos Jornalísticos e Artigos de Opinião partem do mesmo princípio: “A INFORMAÇÃO”.

Qualquer fato é motivo para se escrever um artigo. A diferença é que um artigo jornalístico proporciona uma visão mais ampla do assunto e pode apresentar interpretações e opiniões do autor, muitas vezes baseadas em estatísticas, depoimentos e comparações. E o artigo de opinião representa o posicionamento do autor frente ao fato.

Um artigo é elaborado a partir de uma coleta de dados, de uma reportagem, composto ou não de conjunto de subgêneros tais como: foto, gráfico, legenda.

A OPINIÃO do autor do artigo pode ser notada de forma implícita em alguns recursos lingüísticos gramaticais como o uso de adjetivos que são índices de subjetividade de um texto.

Há um trabalho de argumentação que além de sustentar a opinião, fornece dados ao leitor. O artigo transita pela ciência, comportamento, política, economia, cultura entre outros assuntos. Por isso a informação (objetividade) sobrepõe à opinião (subjetividade).

Em qualquer artigo tanto na mídia impressa como na mídia on-line. Podem-se destacar os seguintes recursos:

· Recursos lingüísticos textuais agregados à informação: fatos históricos, dados numéricos, estatística, conceitos, definições, citações de autoridade (polifonia), gráficos, box informativo, imagens...

· Recursos lingüísticos gramaticais: classes gramaticais: substantivos, adjetivos, verbos em 1ª ou 3ª pessoa, tempos verbais, pronomes, conjunções, advérbios... concordâncias e regências verbais e nominais.

· Recursos lingüísticos expressivos: figuras de linguagem (metáfora, hipérbole, personificação, aliteração...), pontuação e interjeições.
ARTIGO JORNALISTICO

Construção de shopping vai gerar mais de três mil empregos no Amapá

Com informações do Amapá Gardem Shopping. (Foto: Lee Swain)

Mais de três mil empregos para os amapaenses em menos de dois anos. Trata-se da implantação do Amapá Garden Shopping, iniciativa que marca a entrada definitiva do Estado na rota de empreendimentos de shoppings de nível mundial.
De acordo com o presidente da TencoCBL, Eduardo Gribel, só durante as obras serão ofertados mais de 1.900 empregos. Os investimentos são da ordem de 40 milhões de reais. A inauguração está prevista para 2010.
O presidente da Tenco ainda informa que será utilizada a mão-de-obra local, sendo estudada a realização de parceriais com o Senac para qualificar os candidatos às vagas e, que em seguida serão automaticamente contratados para atuar no empreendimento.
Participam do empreendimento empresários amapaenses ligados ao Grupo Seama e ao Grupo Bento Pereira. "O Amapá precisa de um investimento como esse, que além de fomentar o desenvolvimento do comércio, gera oportunidades de emprego aos amapaenses, melhorando a qualidade de vida a população" - declara Daniele Scapin, do Grupo Seama.
Extraído do site: www.zonadozico.blogspot.com
ARTIGO DE OPINIÃO

Servidores estaduais do Amapá participam de capacitação sobre gestão de convênios
Em atenção à solicitação do Fórum Nacional de Representantes dos Estados em Brasília – FONARE, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP, promoveu o “Curso de Capacitação no Sistema de Gestão de Convênios (SICONV)”, para servidores da administração estadual, em parceria com o Serpro/DF.
A capacitação aconteceu em Brasília, no período de 28 a 30 de outubro, das 08h às 12h e das 14h às 18h, no Laboratório 3-A, da Escola Nacional de Administração Pública - ENAP.
O evento aconteceu com exposição de temas como o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SICONV, o funcionamento do Portal de Convênios e Nova Legislação de Convênios, apresentados pelos técnicos José Antônio de Aguiar Neto e Ana Maria Vieira Santos Neto, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O Coordenador de Projetos da ADAP, Asiel Leite Araújo, ressalta a importância do curso. "O Curso de Capacitação no Sistema de Gestão de Convênios tem como objetivo orientar a gestão governamental para assegurar o efetivo controle do patrimônio público”. “A iniciativa do FONARE tem o intuito de capacitar os técnicos dos Estados para operar a nova ferramenta de descentralização de recursos do Governo Federal e garantir celeridade e transparência dos processos de convênios na celebração, na liberação dos recursos e na prestação de contas dos convênios", afirma o coordenador.
Atualmente, o Governo do Estado do Amapá, encontra-se devidamente credenciado e cadastrado no Sistema Siconv, apto a realizar o cadastramento de propostas/plano de trabalho junto aos Ministérios, com vistas à captação de recursos federais.

SICONV e Portal

O Siconv é um sistema do governo federal para controlar os repasses de recursos da União para os Estados, Municípios e para as Organizações Não-Governamentais (ONGs).
O SICONV e o Portal foram legalmente instituídos pelo Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse. A Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008, estabelece normas para a execução do disposto no Decreto nº 6.170.
Com isso, desde 1º de setembro de 2008 as transferências voluntárias de recursos do Tesouro Nacional passaram a ser realizadas para os entes públicos e entidades privadas credenciadas no Portal de Convênios do governo federal: http://www.convenios.gov.br.
As informações disponibilizadas no Portal permitem aos órgãos concedente, convenente, de fiscalização e controle, e a população o gerenciamento on-line de todos os convênios cadastrados, desde a celebração até os convênios firmados pela União com Estadose Municípios, bem como com as Organizações Não-Governamentais (ONGs).
O SICONV é mantido pelo Ministério do Planejamento e todos os atos relacionados a convênios - credenciamento dos entes públicos e ONGs, celebração, liberação de recursos, acompanhamento da execução do projeto e da prestação de contas - serão realizados por intermédio do portal.

Release elaborado por Rita Duarte a ser publicado no site: www.adap.ap.gov.br. 07 de novembro de 2008
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Resenha

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na educação Intermediário II
Tutor: Antonio Rangel
Cursista: Joquibede de Souza Farias[1]
Turma: B. Módulo: Gênero Textual Atividade: IV Data: 10/11/2008
Gênero Textual/ Resenha
O crescente desenvolvimento tem trazido uma reflexão no âmbito educacional, levando governos a optarem por políticas educacionais que proporcione aos professores uma melhor capacitação, já que os mesmo vêm sendo tachados ao longo do tempo como os principais responsáveis pelo declínio da educação. [...] Considerando a complexidade dos problemas educacionais e seu enraizamento (...). Cabe pensar que os professores sozinho não poderão resolve-los”. (NASCIMENTO, 2007, p.2).
Esses impasses na educação têm sido motivo de muitas discussões o que têm gerado elaboração de leis e programas que venham ressaltar o aperfeiçoamento progressivo dos alunos, principalmente no primário. Apesar dessas iniciativas esses programas tendem a falhar, por não serem elaborados a partir da visão dos principais interessados, o professor. Na verdade é necessário dar condições para que ele se manifeste, só assim, professor e governo caminhando juntos para que essas ementas venham alcançar o objetivo.
Vale ressaltar que em meio a tantos vácuos que existe na educação, sem dúvidas o mais conturbado é evidenciado está na alfabetização, pois, alguns docentes não são qualificados para alfabetizar e vou além não há interesse por parte do governo que essa criança fique retida, e indo para próxima série só quando a mesma realmente dominar a leitura e a escrita. Não é de nos assustar que crianças de 5ª a 6ª série tenham aversão a língua portuguesa, “Como dizia Bechara (1993; p.14-15), na verdade a maior missão do professor e transformar seu aluno poliglota dentro se sua própria língua”. Não podemos esquecer a língua tem um poder comunicativo, além da necessidade de se estabelecer uma relação de confiança com o aluno que ao entrar em uma sala de aula não se sinta oprimido nem desestimulado a aprender, mas sim completo por em situações de comunicação ter pleno conhecimento e oportunidade de escolher as variações que quiser usar.
Então, a luta que os alunos enfrentam com relação à produção de texto escrito é muito especial. Em geral, eles não apresentam dificuldades em se expressar através da fala coloquial. Os problemas começam a surgir quando este aluno tem necessidade de se expressar formalmente e se agravam no memento de produzir um texto escrito, pois escrever não é apenas produzir a fala em sinais gráficos, mas sim dominar os recursos específicos da modalidade escrita é o que está faltando na maioria dos alunos de nossas escolas hoje. TRAVALIA (2002) expõe que o bom texto não é aquele que apresenta, ou só apresenta características literárias, mas aqueles que são adequados a situação comunicacional para qual foi produzido, que dizer, se a escolha de gênero, se a estrutura, o conteúdo, o estilo e o nível da língua estão adequados ao interlocutor e podem cumprir a finalidade do texto.
Portanto, a escola precisa se pautar no caráter comunicativo da linguagem, para se aproximar da noção de gênero, questionando à exclusividade do ensino até porque se precisa levar em conta o universo reduzindo as falhas na leitura dos alunos em todos os níveis de ensino.
Concordo em partes, quando a autora diz que os governantes tratam a educação com descaso, mas também vale ressaltar que os próprios educandos não buscam essa especialização, como foi colocado no texto. [...] muitos professores não conseguem vislumbrar, na prática, a aplicabilização dos conhecimentos adquiridos nas capacitações. (NASCIMENTO, 2007, p.2). Ou seja, não há pela parte do docente uma dedicação para que haja resultados positivos.
Referência Bibliográfica:
CEREJA, W. R & MAGALHÃES, T,C> Texto e Interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.
CHROLLES, M. Introdução ao Problema de Coerência dos Textos. In: GALVEZ, C. (org). O texto: Leitura escrita. Campinas: Pontes, 1989.
NASCIMENTO, Simone do Socorro Freitas. Formação Continuada. In: Congresso de Educação. Paraná, 2007.



[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Formando Leitores Autores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Curso Formação Continuada em Mídias na Educação II
Tutor: Antônio Rangel
Cursista: Rejayne do Socorro Rodrigues de Albuquerque[1]
Turma: B Atividade 4 Produção de Texto Individual

Tema: Formando Leitores Autores

RESUMO: A leitura constitui uma prática social e é fundamental para o desenvolvimento pessoal. O sujeito, ao praticar o ato de ler, está mergulhado num processo de produção de sentidos. A escola por sua vez deve formar leitores, buscando desenvolver não apenas o hábito de ler, mas fazer dessa leitura um meio de transformação educacional, cultural, pessoal e conseqüentemente, social, onde ler seja um ato de liberdade, permitindo a formação de cidadãos críticos e conscientes, contribuindo para uma sociedade mais informada.

Palavra-chave: Leitura, Alunos, Formação e Transformação.

Utilizamos à leitura em vários momentos e com diversas finalidades: no trabalho, na escola, no lazer ou em casa. Ler é um hábito que se adquire ao longo da vida constituindo-se como algo importante para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos ampliar o vocabulário, obter conhecimentos, dinamizar o raciocínio, a interpretação, e a capacidade de compreender o que acontece ao seu redor, portanto desde cedo à leitura deve ser introduzida no cotidiano das pessoas. No entanto, a formação do leitor não pode ser delegada somente à escola, deve ser uma parceria entre escola e família.
Toda ação educativa em relação à leitura deve utilizar estratégias para adquirir métodos e meios de solidificar essa aprendizagem, favorecendo que o hábito de ler não seja apenas obrigatório ou de cumprimento de regras, mas seja um ato espontâneo e livre, onde o leitor se educa e/ou reeduca, passando a ler conscientemente, para que a leitura seja um fator transformador em sua vida pessoal e em seu meio.
O que se deve ressaltar é a importância de se ter uma prática de leitura que prepare leitores capazes de não só participarem da sociedade na qual convivem, mas principalmente de transformá-la. Para isso, é necessário o papel do professor como mediador nesse processo, que esse educador atente para o caráter social do ato de ler, uma vez que, no momento da leitura, trocam-se valores, crenças, gostos, que não pertencem somente ao leitor, nem ao autor do texto, mas a todo um conjunto sociocultural. Dar a leitura à relevância necessária, oportunizando ao aluno criar hipóteses sobre a estrutura da mesma, a partir de textos que venham se tornar fontes inesgotáveis de conhecimento, esculpindo seu significado com estilo e clareza, colocando em foco os principais conflitos que cercam a existência humana, visando à formação de um cidadão mais crítico, reflexivo e capaz de atuar na sociedade, considerando os valores éticos, morais e sociais.
Neste sentido, percebe-se que a leitura requer não apenas um puro ato de ler, mas estratégia que favorecem a qualidade e a profundidade da leitura, como afirma Paulo Freire:“Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. A estratégia que se deve usar na leitura pode ser diversificada, dependendo da realidade e do contexto em que se está inserido, porém ela, se torna extremamente importante, pois não basta decodificar códigos textuais é necessário interpretar, compreender, estabelecer relações entre o que se lê e o que se é revelado na leitura.
De acordo com Kuenzer (2002, p. 101), “Leitura, escrita e fala não são tarefas escolares que se esgotam em si mesmas; que terminam com a nota bimestral. Leitura, escrita e fala – repetindo – são atividades sociais, entre sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas”, promovendo a formação do sujeito crítico e reflexivo, uma vez que é através do desenvolvimento dessas habilidades que os estudantes podem posicionar-se em situações, sejam elas cotidianas ou não, com autonomia. Cabe à escola a tarefa de oportunizar ao estudante situações de ensino-aprendizagem que contextualizam os conhecimentos que os mesmos já trazem quando chegam à escola e os que vão adquirindo , sem que haja ruptura.
O papel da escola não é mais a mera transmissão de informações; hoje, exige-se que ela desenvolva a capacidade de aprender, o que subentende o domínio da leitura e da escrita. A inserção do aluno, no universo da cultura letrada, desenvolve a habilidade de dialogar com os textos lidos, através da capacidade de ler em profundidade e de interpretar textos significativos para a formação da sensibilidade, da cultura e da cidadania. Ela vem, pois, constituindo-se como espaço privilegiado para a aprendizagem e para o desenvolvimento da leitura. Deste modo, cabe à escola, a tarefa de apresentar ao aluno textos de diversos gêneros e tipos textuais, para que passe a apreciar a leitura, levando-o a formular hipóteses acerca do sentido do que lê, do que vivencia, do que vê, do que leu nos jornais, do que sente, assumindo pontos de vista próprios, promovendo um diálogo critico entre a vida e a escola.

BIBLIOGRAFIA

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. Série Educação em Ação. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Em três artigos que se completam. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.

FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: Teoria e Prática. 6ª ed. Campinas, SP: Pontes, 1998.

KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. Cortez, 2002.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 200.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. – São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção Magistério. 2º grau. Série formação do professor).

www.eproinfo.mec.gov.br
www.novaescola.com.br




[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Artigo de Opinião

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP
CURSO DE MÍDIAS NA EDUCAÇÃO-MÓDULO INTERMEDIÁRIO
TUTOR: ANTONIO RANGEL COSTA
CURSISTA: MINELVA MEDEIROS DOS REIS[1]
ATIVIDADE: TEXTO

Nos últimos anos, a expressão “gêneros de texto” tornou-se comum, mas poucas vezes paramos para pensar no que ela significa. Como a palavra gênero significa “família, grupo”, podemos dizer que gêneros textuais são “famílias”, grupos de textos, orais ou escritos, que tem origens próximas e são ligados entre si por pertencerem a uma mesma área de conhecimento e ocorrerem em situações semelhantes. De acordo com Marcuschi (2006, p.5)
O estudo de gêneros textuais vem se tornando um empreendimento cada vez mais multidisciplinar. Assim, a análise de gêneros engloba uma análise do texto e do discurso e uma descrição da língua e visão da sociedade, e ainda tenta responder a questões de natureza sócio-cultural no uso da língua em seu cotidiano nas mais diversas formas.
Um exemplo da posição do autor é o jornal, que é uma área de divulgação de informações. Todos os gêneros que são produzidos neste veículo são chamados de “gêneros jornalísticos” (notícias, editoriais, reportagens, por exemplo) e têm muitos aspectos em comum, determinados pela maneira como o conhecimento jornalístico é produzido e organizado. Outros gêneros que podem ser agrupados numa mesma “família” são os literários, produzidos para o entretenimento e o deleite dos leitores por autores que são verdadeiros artistas. Entre eles estão os romances, os poemas, os contos, as narrativas policiais, as crônicas, etc.
Além desses campos de conhecimentos mais formais, a cultura popular possui gêneros constituídos ao longo de séculos e transmitidos boca a boca entre as gerações familiares, como cantigas de ninar, de roda, contos, fábulas, advinhas e muitos outros. Como todas as formas de linguagem nascidas nas diferentes situações de comunicação são gêneros, podemos dizer que também são gêneros de texto as conversas familiares e as conversas de bar. Estes últimos são marcados pela informalidade das situações de comunicação em que são produzidos.
Pode-se ainda dizer que são gêneros textuais as formas de linguagem produzidas em toda e qualquer situação de comunicação, que podem ser reconhecidas e utilizadas pelas pessoas que estão se comunicando por terem formas conhecidas. Ao contar uma piada, passar uma receita, dar uma instrução qualquer, já sabemos de antemão quais são as formas características do gênero que vamos usar. Quem conversa conosco, do mesmo modo, também reconhece os elementos dos gêneros que está sendo usado e ri da piada, anota a receita ou presta atenção às instruções. Os gêneros, por terem marcas reconhecidas pelas pessoas que se comunicam, são instrumentos que possibilitam o entendimento entre as pessoas. Neste sentido, Fiorin (2005, p.102) afirma que:
Todos os textos que produzimos sejam eles orais ou escritos, sejam eles manifestados por qualquer outra linguagem que não a verbal, são sempre a materialização de um gênero.
Como já foi citado, há inúmeros gêneros de texto na língua. Podemos dizer que seu número é infinito, pois cada uma dessas formas de linguagem decorre das diferentes formas de linguagem e das diversas e diferentes situações de comunicação (situações de produção de linguagem) que vivemos no cotidiano, seja elas formais ou não formais. Uma pessoa, por exemplo, no seu papel de mãe ou pai, pode num dado momento, dar instruções a seus filhos. Logo em seguida, no papel de profissional, escreve um texto técnico para seu chefe. Mais tarde, essa mesma pessoa pode se tornar um leitor de jornal ou um telespectador e se envolver com o noticiário do dia ou com a novela. Como as situações de comunicação muda constantemente, uma mesma pessoa usa vários gêneros por dia, porque muda de lugar social nas diferentes situações de produção de linguagem: ora ocupa o lugar de pai ou mãe, ora de profissional em seu trabalho, ora de pessoa que busca informações sobre o mundo em que vive etc.
Podemos concluir que, como só nos comunicamos por meio de gêneros textuais, quanto mais gêneros dominamos maior será nossa capacidade de comunicação, nosso desenvolvimento pessoal e nossa capacidade de exercer a cidadania. Muitos dos gêneros que utilizamos são aprendidos informalmente nas relações sociais mais próximas. Outros, porém, exigem ensino sistematizado pára serem aprendidos. Nesta época de profundas transformações em que vivemos a escola precisa, mais do que nunca, fornecer ao estudante os instrumentos necessários para que ele consiga buscar, analisar, selecionar, relacionar e organizar as informações complexas do mundo contemporâneo.
Esse papel da escola ganha relevância em um país como o nosso: para muitos, fora da escola, são poucas as oportunidades de contato com a leitura para informação, para exercer minimamente a cidadania e para entretenimento. Por isso, entre outros papéis que deve desempenhar a escola precisa se preocupar cada vez mais com a formação de leitores. Mas, com que espécie de leitores? Que sejam capazes de mobilizar que tipos de procedimentos e habilidades? Que atividades devem ser selecionadas para que os alunos desenvolvam as capacidades envolvidas no ato de ler?
Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que não basta ensinar a ler e a escrever: é necessário desenvolver o grau de letramento dos alunos, dirigindo o trabalho para práticas que visem à capacidade de utilizar a leitura (e a escrita) para enfrentar os desafios da vida em sociedade e de fazer uso do conhecimento adquirido para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. Para isso, é fundamental propor trabalhos com os diferentes gêneros que circulam na sociedade, mas sem deixar de criar situações que permitam aos alunos desenvolver as diferentes capacidades envolvidas no ato de ler. Além de ensinar a ler as linhas, é necessário desenvolver a capacidade de ler nas entrelinhas e de ler para além das linhas, isto é, devemos ensinar avaliar e cobrar capacidades leitoras de várias ordens: capacidades de decodificação, de compreensão, apreciação e réplica do leitor em relação ao texto.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais e ensino da língua. Macapá: ILAPEC. 2006
HUGO, Mari, WLATY, Ivete, VERSIANI, Zélia. Ensaios sobre LEITURA. Belo Horizonte - MG, PUCMINAS, 2005.

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

A Leitura

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias da Educação
Tutor: Rangel
Turma: B Atividade: 4
Módulo: Intermediário – Material Impresso
Aluno: Oberdan José Teixeira Chaves[1]

A leitura

Nós estamos vivendo numa era de modernidade, sempre ocupados, num corre-corre diário, e talvez por isso procuramos sempre a forma mais rápida de fazermos todas as coisas, mesmo que nem sempre o que fazemos seja o melhor, ou fique bem feito.
E com nossos alunos não é diferente, sempre que pedimos para que eles leiam algum livro, ou mesmo algum texto há uma certa resistência, uma preguiça mental de interpretá-lo, olham logo para ver o tamanho do texto.
Temos que mudar essa aversão à leitura, torná-la prazerosa, cada professor tem que buscar maneiras de conseguir isso. Começando com textos relacionados à realidade dos alunos, que sejam interessantes a eles, mostrando os diferentes gêneros textuais.
Podemos usar as mídias disponíveis para isso, tanto a impressa como a on-line, de acordo com a possibilidade de cada escola, assim contribuiremos para a formação de cidadãos mais críticos que sejam capazes de analisar o que lêem e também de produzir um texto.

Referência Bibliográfica:

www.profissaomestre.com.br visitado em 05/11/2008 às 15:00 h

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Amapá
CURSO: Formação Continuada em Mídias na Educação
TUTOR: Antônio Rangel
CURSISTA: Miguel do Socorro Rodrigues da Gama
TURMA: B ATIVIDADE: 4 (RESENHA/ARTIGO)
MÓDULO:Material Impresso: Gêneros Textuais- Intermediário
Macapá-AP, 09 de novembro de 2008

GLOBALIZAÇÃO, FATOR QUE LEVA O ALUNO A SER ALIENADO E EXCLUÍDO DO MUNDO DA LEITURA.

MIGUEL DO SOCORRO RODRIGUES DA GAMA[1]
Miguel_gama2007@hotmail.com

Neste mundo globalizado em que estamos inseridos, onde afeta principalmente a classe de baixa renda, excluída e marginalizada, sem perspectiva de futuro, pois, a grande maioria está alijada do processo social, político, econômico e cultura da sociedade. Essa é uma realidade inelutável.
Esses sistemas selvagens de mercado, que visa os lucros excessivos, que favorece somente os empresários, banqueiros, comerciantes, os quais têm os meios de produção, que oprimem e escravizam os que têm a força do trabalho, os operários, que trabalham dia-a-dia para conseguir o sustento de sua família e tentar dar um futuro digno aos filhos. Portanto, ainda vivemos numa sociedade que a maioria está distante do que queremos e pretendemos, que é no mínimo acordar pela manhã e ter o direito às refeições básicas e também o direito do material escolar para ir a busca do conhecimento e lutar por dias melhores.
Além disso,os governos federal, estadual e municipal são omissos por não implantarem de fato políticas públicas, no sentido de minimizar ou até mesmo de resolver os problemas cruciais daqueles que estão fora da sala de aula, deixando-os totalmente alienados , sem expectativas de galgar o seu espaço na sociedade. Ficando assim, longe de qualquer leitura informativa sem refletir e pensar criticamente sobre a realidade em estar inserido.
Portanto, cabe a nós professores, mudar esse quadro caótico de opressão e submissão da classe de baixa renda e proporcionar o desenvolvimento do senso crítico e da cidadania, em que eles possam fazer valer os seus direitos através da LDB e participar das decisões social, políticas e cultural, tendo em vista à sua transformação. Enfim, compromisso de despertar nos discentes o senso crítico, propondo alternativas de mudanças através do viés da leitura.Só assim, construiremos uma escola de qualidade, com a participação de todos, sem exclusão social.

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP

Retirantes

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação
Tutor: Antonio Rangel Costa
Aluna: Maria Áurea dos Santos do Espírito Santo[1]
Módulo: Intermediário III - Turma: B

A obra “Retirantes” do pintor Cândido Portinari, é uma obra que retrata a realidade de uma família nordestina que sai de seu torrão em busca de novas perspectivas de vida, uma vez que seu lugar fora tomado pela seca. A mesma nos leva a pensar na questão da migração em conseqüência dos problemas sociais. Segundo Portinari, refleti a seca que atingiu o Nordeste e trouxe grandes conseqüências aos camponeses.
Revela a sensação de tristeza, de falta de perspectiva, o efeito de fraqueza, sofrimento, subnutrição, seres próximos a esqueletos. Ele pinta urubus sobrevoando, procurando alimentos, carne de pessoas e animais mortos. Além de mostrar pedras e ossos num chão sem fertilidade.
Os personagens da tela muito magros. Uma das crianças possui barriga grande. Estão mal vestidos e carregam poucos objetos. Uma das mulheres carrega uma trouxa na cabeça e um dos homens, um pedaço de pau e um saco amarrado nele. O senhor mais velho, provavelmente tem dificuldade de se locomover e seus rostos retratam a tristeza, incerteza e angustia.
O pintor se refere aos retirantes, expressos em algumas de suas obras. Os desposados de tudo, do trabalho, da vida, têm apenas a morte, como o expressa através de sua obra.
Referência:
Cloder Rivas Martos e Joana D’arque G. Aguiar. Viver e aprender português – 4ª série – 7. ed. Reform. – SâoPaulo: Saraiva, 2002.
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP

Você é um professor digital?

Universidade Federal do Amapá – UNIFAP
Curso: Formação Continuada em Mídias da Educação-II
Tutor: Antonio Rangel Costa
Aluno: Marivaldo Barbosa de Matos[1][2]
Módulo: Intermediário II Turma: B Atividade 4: Biblioteca
Santana, 08 de Novembro 2008.
Você é um professor digital?
No artigo a seguir, José Carlos Antonio, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, afirma que “precisamos de mais professores digitais”. O colaborador acredita que qualquer professor possa se enquadrar neste perfil, mesmo os que não possuem computador. Leia e entenda. E dê a sua opinião nosso fórum-III.
Por José Carlos Antonio
Quando comecei a escrever sobre informática educacional, lá pelos idos de 1998, me lembro que meu primeiro artigo abordava a importância do uso dos computadores como ferramenta de ensino-aprendizagem. Nele, eu tentava mostrar que os computadores e a Internet poderiam ser ferramentas poderosas para pesquisa, aprendizagem, interatividade e autoria.
De lá para cá muita coisa mudou no mundo da informática e dos computadores. Mas, no âmbito da escola, notamos um descompasso entre o ritmo da evolução tecnológica e o da evolução de nossos processos educacionais. O que, de certa forma, sabemos que não é novidade para ninguém: a escola implementa mudanças de uma forma mais lenta, ainda que, paradoxalmente, seja uma instituição que se propõe a ser um fator gerador de mudanças. É por isso que os professores devem considerar as oficinas de capacitação para o uso pedagógico dos computadores e da Internet como oportunidades valiosas de aprendizagem de novas metodologias e técnicas de ensino-aprendizagem.
Mas só isso não basta. É preciso mais. Já não basta perder o medo do computador. É preciso saber para que ele serve se pretendemos fazer bom uso da máquina. Professores que só usaram computadores para bater papo na Internet, jogar games ou, quando muito, digitar um texto mal formatado no Word, estão deixando de aproveitar a chance de serem verdadeiros “professores digitais”.
Na rede pública de ensino há ainda uma demanda enorme de computadores para equipar centenas de escolas que não dispõem de uma Sala de Informática funcional. Em outras tantas escolas os computadores já estão ultrapassados e não dão mais conta de rodarem sistemas operacionais modernos ou mesmo de lidar com a Internet midiática atual. É preciso suprir essas demandas. As máquinas mudaram, o mundo mudou, embora na maior parte das escolas os professores continuem quase os mesmos. Mas é preciso fazer também, e urgentemente, um “upgrade nos professores” e não apenas nas Salas de Informática. Precisamos de “professores digitais”.
Um professor digital é aquele que possui habilidades para fazer um bom uso do computadores para ele mesmo e, por extensão, é capaz de usá-lo de forma produtiva com seus alunos.
As “habilidades” que listarei a seguir podem ser discutíveis e em número limitado. Arrisco-me, no entanto, a afirmar que quantas mais forem as habilidades possuídas, mais perto se chegará do perfil de um professor digital. Vejamos>
1. Possuir um endereço de e-mail e utilizá-lo pelo menos duas vezes por semana (o ideal seria fazê-lo diariamente); 2. Possuir um blog, um site ou uma página atualizável na Internet onde regularmente se produz, socializa e se confronta seu conhecimento com outras pessoas; 3. Participar ativamente de um ou mais “grupos de discussão”, fórum ou comunidade virtual ligada à sua atividade educacional; 4. Possuir algum programa de troca de mensagens on-line, como o MSN, com, no mínimo, dois colegas de profissão em sua “lista de contatos” e usá-lo para fins profissionais pelo menos uma vez por semana, em média; 5. Assinar algum periódico on-line (mesmo que gratuito) sobre notícias e novidades relacionadas à educação ou à sua disciplina específica, e lê-lo regularmente; 6. Preparar rotineiramente provas, resumos, tabelas, roteiros e materiais didáticos diversos usando um processador de textos (como o Word, por exemplo), uma planilha eletrônica (como o Excel) ou um programa de apresentações multimídia (como o PowerPoint); 7. Fazer pesquisa na Internet regularmente com vistas à preparação de suas aulas (no mínimo) e, preferencialmente, manter um banco de dados de sites úteis para sua disciplina e para a educação em geral. Melhor ainda seria compartilhar esse banco de dados com colegas e alunos; 8. Preparar pelo menos uma aula por bimestre sobre um tema de sua disciplina onde os alunos usarão os computadores e a Sala de Informática de forma produtiva e não apenas para “matar o tempo”; 9. Manter contato com o computador por, pelo menos, uma hora diária, em média; 10. Manter-se atento para as novas possibilidades de uso pedagógico das novas tecnologias que surgem continuamente e tentar implementar novas metodologias em suas aulas. Note que na lista acima não foi incluída em nenhum item a necessidade de se “possuir um computador”, porque de fato não é preciso possuir algum para ser um professor digital, ou mesmo para incluir-se digitalmente. No entanto, muitos professores que conheço possuem computadores e acesso à Internet, mas não chegam a ter nem três das dez habilidades listadas acima. As habilidades acima envolvem o “fazer”, o agir, a inclusão efetiva do professor no mundo digital. Nenhuma oficina de capacitação ou curso de computação, por si só, traz nenhuma das habilidades acima, pois todas elas demandam o “uso regular do computador e da Internet”. Aproveite e faça você mesmo o teste para medir o quanto você se enquadra no perfil do professor digital. Some um ponto para cada item dessa lista que se aplicar a você. Caso você some mais que cinco pontos, já pode se considerar como parte da vanguarda dos professores digitais. (*)José Carlos Antonio é formado em física, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, autor de material didático, editor de ciências e informática educacional do Jornal eletrônico ZOOM e colaborador do EducaRede desde 2003.
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP

ARTIGO DE OPINIÃO: A NOTICIA

Universidade Federal do Amapá - UNIFAP
Formação Continuada em Mídias na Educação
Módulo intermediário II / Mídia Impressa
Tutor: Antônio Rangel Turma: B
Cursista: Maria de Jesus Silva Xavier[1]
Módulo: Gêneros Textuais Etapa: 2 Atividade: 03

ARTIGO DE OPINIÃO: A NOTICIA
Na década de 1970, no Brasil, a leitura se tornou um campo de investigação de ordem teórica e metodológica, não mais se restringindo aos estudos e propostas de alfabetização ou pesquisas ligadas aos hábitos do leitor e ao ensino da literatura.
O tema da leitura adveio não só das inovações no campo intelectual, de pesquisadores brasileiros ligados aos mais recentes estudos lingüísticos de outros países, mas também do fenômeno, hoje posto em dúvida como a da tão falada “crise de leitura”, suscitando o interesse de estudiosos de ciências, como a Psicologia, a Sociologia, a História, concorrendo para o aprofundamento nos estudos no campo da educação, colocando em questão as práticas da própria instituição que detinha o poder sobre a leitura e a escrita: a escola.
Nesse sentido, tem-se um pensamento errôneo em relação à capacidade dos alunos, vistos como incapazes de interpretar e produzir discursos. Assim, são oferecidos a eles, desde as séries iniciais, textos curtos, de poucas frases, com intuito de aproximar os textos das crianças, em vez de aproximar as crianças dos textos de qualidade.
Quando a criança ingressa na escola já tem vários e diferenciados saberes sobre os textos escritos. Pode ser capaz de “ler” logomarcas, seu próprio nome, palavras que são significativas como o nome de um brinquedo. Além disso, provavelmente, tem hipóteses sobre a função de diferentes tipos de texto: uma receita ensina como se faz um bolo, o letreiro de um ônibus indica sua direção etc., cabendo, pois, ao professor ampliar esse conhecimento dos alunos, uma vez que a aprendizagem da leitura deve se dar em forma de espiral, isto é, que a leitura possa ser retomada, aprofundada e ampliada, de acordo com a série, com o grau de maturidade dos alunos, com suas habilidades lingüísticas e com a área temática de seu interesse.
Logo, acreditamos que para melhor eficácia do estudo da Língua Portuguesa, é pertinente que se aborde a variedade sociocultural através dos gêneros textuais, já que estudos e relatos de experiências de profissionais de ensino têm demonstrado que essa abordagem amplia, diversifica, enriquece e também aprimora a capacidade de compreensão e interpretação dos textos. Consequentemente, os alunos adquirirão conhecimentos diversos, sendo capazes de serem críticos e atuantes.
Diante disso, propõe-se que os professores desenvolvam suas atividades, tendo como base esses diferentes gêneros textuais, abordando assim a presença dessa diversidade como ferramenta para o desenvolvimento da linguagem, uma vez que não se pode ignorar o estudo do contexto, a organização etc.
A partir deste artigo, coloca-se a proposta de elaborar atividades que contemplem a leitura e a produção textual na perspectiva dos gêneros, mais especificamente a notícia, presente no domínio jornalístico, uma vez que trabalhar na sala de aula com esse gênero é de suma importância, até porque pode suscitar opiniões diferentes, debates entre indivíduos, levando-os a construírem opiniões sobre o mundo que os cerca.
Com isso, desenvolvem suas capacidades de expressão lingüística, onde também os professores se adequam às modificações sociais e culturais, conforme sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s).

Referencia Bibliográfica

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2000.
BAKTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In ______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

ARTIGO DE OPINIÃO: A NOTICIA

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Artigo de Opinião

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO II
TUTOR: ANTÔNIO RANGEL. MÓDULO: GÊNERO TEXTUAL . Atividade 4:
LIDIANE CABRAL[1]
MACAPÁ-AP, 09 DE NOVEMBRO DE 2008.

Gênero Textual/Artigo de opinião
Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar textos nas escolas por esta não ser uma tarefa fácil. Encontra-se nas salas de aulas uma forte resistência, da parte dos alunos, em relação à leitura e a produção de texto. Para muitos estudantes, a ação de expressar suas idéias oralmente é considerada algo totalmente natural, no entanto, o ato de reproduzir essas idéias em forma de texto representa um trabalho árduo e penoso.
É muito importante que todo educador conceba a linguagem como um significado amplo e dinâmico que se relaciona plenamente com a participação social. Trabalhar a linguagem em situação de ensino não é ensinar as palavras, mas seus significados culturais e sociais.
O trabalho com textos em sala de aula ganhou uma enfoque especial no momento em que os PCNs de Língua Portuguesa evidenciaram a sua importância. Concomitantemente com a proposta de leitura e produção de textos, surge a necessidade de se trabalhar os gêneros discursivos e textuais.
É papel do professor deve apresentar e trabalhar com os alunos os tipos e os gêneros textuais que fazem parte do cotidiano. É fundamental que os estudantes compreendam que texto não são somente aquelas composições escritas tradicionais com a qual se trabalha na escola – descrição, narração e dissertação – mas sim que o texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma escrita como na oral.
Nota-se que na escola, a diferença entre tipos e gêneros textuais ainda não está clara para nem para os alunos nem para os professores. Para definir esse aspecto teórico e terminológico, Marcuschi (2002:22) apresenta uma breve definição das duas noções:

Tipos Textuais
1. construções teóricos definidos por propriedades lingüísticas
intrínsecas;
2. constituem seqüências lingüísticas ou seqüências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos;
3. sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal;
4. designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição;

1. realizações lingüísticas concretas definidas por
propriedades sócio-comunicativas;
2. constituem textos empiricamente realizados cumprindo
funções em situações comunicativas;
3. sua nomeação abrange um conjunto aberto e
Praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função;
4. exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial



[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Artigo de Opinião

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias da Educação
Tutor: Rangel
Turma: B
Módulo: Intermediário II
Aluna: Joilma de Souza Nazaré[1]

Artigo de Opinião

Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade.
Este decreto trata-se sobre a acessibilidade no geral, mas vou retratar sobre especificamente sobre a acessibilidade digital.
Quando fala-se acessibilidade é a possibilidade e condição para utilizar, com segurança e autonomia, os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, as edificações, os transportes e os sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
A acessibilidade na inclusão digital é o acesso às informações na Web, telecomunicações, equipamentos, programas de computador.
A inclusão digital é uns conjuntos de ações que visam facilitar o acesso a meios e recursos tecnológicos e eletrônicos, para garantir a maior igualdade de acesso possível
Percebe-se que nada disso vem acontecendo, pois alguns sites não são construídos pensando nestas pessoas que também acessão a internet e tem os mesmos direitos a informação.
Foi preciso ter um decreto especifico para que a pessoa com deficiência tivesse este tipo de comunicação e informação, nós precisamos pensar em uma sociedade mais inclusiva, não deixar nas mãos somente do governo para que aconteça, se cada um nós começarmos a fazer um pouco vai dá certo.
Então, quando restringimos o acesso ao site, na prática usa-se a internet para limitar o público, ao invés de ampliá-lo, isso é que não pode acontecer.

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Produção Textual

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Formação Continuada em Mídias na Educação II
Tutor: Antônio Rangel
Cursista:Edivan Machado Costa[1]
TURMA B Atividade 4
Módulo: Material Impresso / Gêneros Textuais
08 de Novembro de 2008.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Com as tecnologias e as mídias disponíveis, percebe-se que a realidade das escolas de hoje está longe de acompanhar o desenvolvimento dos meios de comunicação que sofre transformações de forma acelerada, a abrangência dos gêneros textuais estão muito alem daqueles normalmente trabalhados em sala de aula como; o estilo web, os hipertextos, a mídia on line que deslumbra com as diversas formas de possibilidades.
O professor tem a função de promover ao aluno uma leitura critica, interpretativa e exercer a leitura de mundo para que possa compor suas idéias de forma elaborada utilizando as mídias, demonstrando a importância da imprensa na aprendizagem e fazer com que ele relacione o conhecimento escolar à própria vida, estabelecendo conexões entre os conteúdos e o que eles observam no dia-a-dia. Ler é um procedimento fundamental, o contato com diversos gêneros, literários e informativos, faz com que o aluno aprenda a buscar informações em várias fontes e possam constituir-se como leitores e produtores de textos.
Nas práticas de leitura e produção textuais torna-se completamente difícil se ter uma compreensão clara dos textos sem levar em consideração os conhecimentos prévios do contexto e o gênero textual, permitindo-lhe empenhar-se na realização consciente de um trabalho lingüístico que realmente tenha sentido para si.
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Leitores em Potencial

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
Curso Formação Continuada em Mídias na Educação II
Tutor: Antônio Rangel
Cursistas: Brigith Conceição Farias Montabord[1].
Turma: B Atividade 4 – Produção Individual

LEITORES EM POTENCIAL
“O homem me repugna. Começo a ter medo desse monstro. Olho com pavor para cada cara que vejo na rua. São monstros de estupidez e crueldade. Quero morrer. Quero ver-me em outro mundo, ou em outra condição. Já vivi muito neste circo romano e não suporto mais (...)
Acendo a lâmpada. Pego um livro.”
Monteiro Lobato [2]

A leitura tem um enorme potencial. Mais do que transmitir informações: ela é um instrumento capaz de formar vínculos, despertar afetos, construir relações. Através da leitura é possível sentir sensações, medos, angústias e tensões, traz em si a capacidade de integrar e reunir pessoas de épocas, classes e idades diferentes. Por todas essas características, e frente aos avanços tecnológicos e midiáticos, ainda assim o ato de ler continuará a ser fundamental, contribuindo para o desenvolvimento do potencial imaginativo, de encantamento e sonho, e principalmente estimulando a capacidade de um olhar crítico frente às situações de desencanto e problemas sociais.
A partir do século XV, a civilização ocidental busca constituir-se como uma cultura grafocêntrica, o texto escrito passa ocupar o centro da cena social e histórica, dando início a utopia do acesso incondicional à leitura. A civilização contemporânea se encontra de tal forma ligada à letra, que ler é – no presente momento – uma tarefa quase inevitável do indivíduo. Rodeados por textos – cartazes, slogans, logomarcas, orientações, informações, proibições, reflexões – é impossível qualquer ação na sociedade que não necessite da habilidade de decifrar códigos.
O leitor não se constrói por força de uma invenção, mas na experiência do aluno através de seus conhecimentos prévios partilhados que tem no meio que o envolve, a leitura como ato presente e necessário à vida, força propulsora que, ao se aliar à refinada necessidade de interferência do sujeito na rede social, permite sua formação como leitor e autor.
“Fazer-se leitor não se restringe (...) à responsabilidade individual, já que o processo de letramento implica práticas sociais – portanto coletivas. Impossível ser leitor onde não circulem textos, onde a leitura e a escrita não têm valor social.”[3]
Nesse sentido desde a década de 1980, observa-se, com maior ênfase, diferentes ações da sociedade civil e de órgãos governamentais para o estabelecimento de políticas públicas para a leitura no Brasil, visando dar suporte a projetos e ações que incentivem os alunos a leitura e a produção de diferentes gêneros textuais.
Dentre as ações governamentais implementadas em incentivo e benefício do processo de leitura é o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) programa do MEC para a distribuição de materiais ao Ensino Fundamental, seus objetivos básicos são a aquisição e a distribuição, universal e gratuita de livros didáticos para os alunos das escolas públicas do Ensino Fundamental Brasileiro, desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela Secretaria de Educação Fundamental (SEF), órgãos ligados ao Ministério da Educação.
O livro didático é uma das mídias impressas mais antiga e também uma das mais procuradas nas atividades escolares, está presente cotidianamente na sala de aula e constitui um dos elementos básicos da organização do trabalho docente, pois se bem escolhido e adequadamente utilizado no planejamento pedagógico, é um grande suporte no processo de construção do conhecimento, ressaltando que existem determinadas regiões onde ele é a única ferramenta de pesquisa que a escola disponibiliza para a comunidade escolar, é um rico material a ser explorado com os alunos, contribuindo para a formação de leitores em busca de uma educação de qualidade.
O grande desafio a ser enfrentado, principalmente no espaço escolar, é a necessidade dos professores participarem efetivamente desse processo de formação, ou seja, se não forem leitores tornem-se leitores/autores e suas ações de estímulo à leitura alcance todos os alunos, pois ao pegarmos um livro nem sempre nos damos conta da sua trajetória histórica, das condições materiais em que foi produzido e nem do que ele representa como conquista cultural do homem, Borges[4] comenta: “Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O livro não. O livro é uma extensão da memória e da imaginação.” Sendo que o livro é apenas um dos recursos de grandes oportunidades para o aprimoramento da leitura e escrita.
Portanto, fazer crer ao contingente de leitores potenciais em nosso país que a leitura é capaz de promover grandes avanços, ao capacitar as pessoas para o mercado de trabalho, para o exercício da cidadania, para encontrar saídas nos momentos críticos, por meio do levantamento de questões pertinentes ao próprio modo de vida – delas próprias e do mundo – contribuindo para reformulação de valores e propósitos, é um trabalho que deve ser desenvolvido desde cedo por todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem das crianças família, escola e comunidade em geral, por que através do contato com os diversos gêneros textuais e seus diferentes suportes de apresentação é possível uma ação integrada para uma aprendizagem significativa e transformadora, pois excluindo-se as condições sócio-históricas, família e escola são as mais relevantes dentre as variáveis a influir na decisão do sujeito quanto a se tornar um leitor e autor.
BIBLIOGRAFIA
& BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Recomendações para uma política pública de livros didáticos. Brasília: MEC, 2001.
& BORGES, J.L. “O Livro”. In: Borges, J.L. Cinco Visões Pessoais. 2ª ed. Brasília: Ed.da UNB, 1987, p.05.
& BRASIL. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. PROLER: concepções, diretrizes e ações. Programa Nacional de Incentivo à Leitura, 1998, p.17-8.
& BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: Ministério da Educação, 1998.
& LOBATO. José Bento Monteiro. Miscelânea. São Paulo: Brasiliense, 1946. p.169-71
& www.eproinfo.mec.gov.br
& www.novaescola.com.br
[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.
[2] LOBATO. José Bento Monteiro. Miscelânea. São Paulo: Brasiliense, 1946. p.169-71
[3]BRASIL. Ministério da Cultura. Fundação Biblioteca Nacional. PROLER: concepções, diretrizes e ações. Programa Nacional de Incentivo à Leitura, 1998, p.17-8.
[4] BORGES, J.L. “O Livro”. In: Borges, J.L. Cinco Visões Pessoais. 2ª ed. Brasília: Ed.da UNB, 1987, p.05.

Universidade Federal do Amapá

Universidade Federal do Amapá
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação Intermediário II
Tutor: Antônio Rangel
Aluno (a): Eliana Márcia Néri de Oliveira[1]
Atividade: Resenha crítica Turma: B Módulo Impresso.
Macapá, 09/11/2008

Titulo da matéria: Machado de Assis para todas as idades

Nessa reportagem de capa, o autor Anderson Moço demonstra a possibilidade de trabalhar textos clássicos com alunos das séries iniciais, afirmando que desde cedo os alunos podem sim aprender literatura de qualidade, já que “o papel da escola é o de possibilitar o acesso à ficção de qualidade de forma prazerosa”.
Segundo o autor, os personagens como Bentinho, Capitu, Brás Cubas entre outros de Machado de Assis podem se tornar conhecidos. Ao contrário que muita gente pensa é possível contar com enredos, artigos que agradam os pequenos e jovens leitores.
Para ele a obra machadiana é extensa e inclui uma série contos perfeitamente compreensíveis do 3º ano em diante, com linguagem bem dinâmica, rica em ironia que prende atenção das classes do 6º ao 9ºano.
Essa possibilidade de trabalhar textos clássicos é muito interessante, permite estabelecer vínculos com as gerações anteriores e se integrar à cultura. Mas o grande desafio é saber como trabalhar esse material em sala de aula. Daí um ponto de destaque da matéria.
A identificação dos personagens com o leitor, uma característica dos clássicos machadianos é excelente ponto de partida. Para o autor um dos meios para seduzir os alunos, é por meio da exibição de vídeos das histórias do autor, e o mais importante é contar à relação que tem com a obra. E mais ler trechos dos quais possa falar com paixão e entusiasmo, mostrar amor pelas histórias.
Há também proposta de atividade didática em classe, com indicação de obras a ser trabalhada conforme a faixa etária. Enfim, é muito bom contar com o apoio desse tipo de matéria para estimular e incentivar os alunos a conhecer textos literários brasileiros de qualidade.

Referência Bibliográfica
MOÇO, Anderson. Nova Escola. IN: “Machado de Assis para todas as idades”. São Paulo: Abril, ed. 215, set, 2008. P.46-53.

[1] O autor(a) é aluno(a) do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Gêneros Textuais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO – 2007
TUTOR: ANTONIO RANGEL COSTA
CURSISTA: RAIMUNDA FRANCILENE DINIZ[1]
TURMA: B ATIVIDADE :4
MÓDULO: INTERMEDIARIO
DATA: 07 DE NOVEMBRO DE 2008.

O tema sobre os gêneros textuais para mim tem sido um suporte que sustentabiliza ainda minha prática. Nas minhas atividades funcionais na Secretaria Municipal de Educação , quando faço inspeção pedagógica com os professores enfatizo sempre a necessidade de trabalhar os gêneros textuais na sala de aula porem faz-se necessário que os professores façam o uso dos gêneros textuais desenvolvendo métodos educacionais que facilitem a aprendizagem dos alunos, aprender a ler e escrever. Os gêneros textuais deste a sua antiguidade é retomada pela tradição da critica literária que classifica as produções escritas segundo certas característica, formais como: poesia, romance etc. noção esta que é estudada pela lingüística contemporânea por disciplinas com analises textuais. Diante dos vários critérios dos gêneros, os mesmos podem apresentar a homogenia . a semiótica analise do discurso textuais. “A diversidade do ponto de vista mostra a complexidade dos gêneros envolvidos denominações que alguns falam de “gêneros de discursos” e outros falam de” gêneros de textos” e outros de “ tipos de textos”.
Sabemos que o gênero textual é importante para uma boa interpretação e produção de texto. Essas condições de produções determinam o vocabulário, a estrutura do texto como um todo. A estrutura sintática o tom ( mais ou menos formal) e, até mesmo o tipo de código que utiliza apenas textos acompanhado de imagem, gráfico etc. por isso a noção do gênero textual é importante para uma boa interpretação e produção de textos, pois a estrutura do texto é determinada, em grande parte, pela situação de comunicação, quem escreve, com intuito e que tipo de suporte ( radio, papel, TV, internet.
Neste módulo podemos estudar os gêneros textuais e discursos, os quais nos trouxe grandes suporte para podermos a utilizar em nossas vidas em convívio na sociedade, seja nos pontos de trabalhos, nas escolas com nossos alunos. Como podemos observar a importância destes gêneros na comunicação em nosso dia-a-dia.
Neste módulo conseguimos perceber a importância dos gêneros textuais no nosso fazer pedagógicos falando restritamente aos colegas que atual com a educação, principalmente com alunos em sala de aula, onde estão diretamente ligados aos gêneros textuais, seja os materiais impressos ou a tecnológica (televisão, radio, Internet..), mas que de qualquer forma estão direta ou indiretamente ligado com esses gêneros textuais lingüísticos ou escrito.
Sabe-se do quanto a interpretação e produção de textos estão ligados aos gêneros textuais, aqui destaca-se a fundamental importância de trabalhar esses gêneros com os alunos em sala de aula, principalmente alunos do ensino fundamental da séries iniciais, onde eles irão perceber sua ligação com qualquer tipo de textos, facilitando sua interpretação ou criação de textos, seja: poemas, versos, drama, suspense, romance.
Como podemos analisar no período deste módulo, que nós professores que atualmente estamos inserido na construção de novos conhecimentos, construções de idéias com alunos de diversos tipos de aprendizagem cultural, isso é um grande suporte para se trabalhar dentro de sala de aula, valorizando suas raízes culturais suas histórias seus conhecimentos prévios, e dentro desta gama de suporte identificar os gêneros e sua respectivas características textuais.


[1] A autora é aluna do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

Resenha Crítica

Universidade Federal do Amapá.
Curso: Formação Continuada em Mídias na Educação II.
Tutor: Antonio Rangel Costa.
Cursista: Josenilda Vilhena da Costa[1].
Turma: B Data: 09 de Novembro de 2008.
Ciclo Intermediário. Módulo: Material Impresso: Gêneros Textuais.
Atividade IV – Produção de Texto: Resenha Crítica

Após ter realizado alguns trabalhos na escola e também neste Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação com a Revista Recreio resolvi produzir este texto. A Revista Recreio é uma Mídia Impressa publicada semanalmente pela Editora Abril. Seu público alvo são crianças a partir dos sete anos de idade, de preferência que já sabe ler e escrever.
Recreio chama a atenção principalmente porque traz em suas matérias textos e desenhos, o aspecto visual com seu colorido impressiona bastante. A linguagem adequada ao público estimula a leitura. Os textos não são longos e a escolha dos temas tem participação dos leitores que por meio de cartas ou correio eletrônico enviam perguntas, desenhos e sugestões.
A Revista é composta por dez sessões sendo elas: curiosidades, teste, na TV, túnel do tempo, fique ligado, games, pesquisa escolar, passatempo, mão na massa e Rock animal. Apresenta também, Quadrinhos Rockanimal. Finaliza com passatempo (Jogos), seu espaço (Correio) e Tirinhas (para rir).
Conheci essa Revista por meio de meu filho de nove anos, aluno da 4ª série do Ensino Fundamental. Interessei-me pelo fato da atenção que ele dava e ainda dá para a Revista. Ele as lia do início ao fim. Comentava comigo as curiosidades, fazia e ainda faz alguns testes, conta às piadas que são colocadas nas Tirinhas, enfim, fui contagiada, comecei a ler e descobrir que poderia realizar alguns trabalhos na escola a partir delas. Percebi dentre outras coisa que poderia contribuir valiosamente para incentivar a leitura e produção de textos (Escrita).
Outro diferencial desta Mídia Impressa é a possibilidade do Leitor organizar um material de apoio para atividades escolares ou mesmo curiosidades. Este ano, no primeiro semestre a Editora distribuía juntamente com cada exemplar, fascículos de uma Enciclopédia (de 248 páginas) com uma série de Reportagens, desenhos e textos sobre Dinossauros e da Vida Pré – Histórica. Neste semestre, a distribuição está sendo sobre: O Mundo em nossas mãos Planeta Terra, a cada Revista vêm páginas contendo reportagens, depoimentos de especialistas, artistas, etc., sobre vários temas como: A Água no Planeta, Aquecimento Global, Efeito estufa, etc. Ao final da distribuição teremos uma Enciclopédia de Ecologia (de 256 páginas) que será um valioso recurso. Estes materiais são fantásticos e contribuem para ampliar os conhecimentos não só das crianças, mas também dos adultos.
Porém, vou registrar um ponto desfavorável em relação à Revista. É o custo, R$ 9,95 (Nove reais e Noventa e Cinco Centavos), cada exemplar, confesso que não é um valor acessível. Principalmente, porque a publicação é semanal. Calculando o custo mensal teremos em média que disponibilizarmos 4 x 9, 95=39,80 por mês. Se calcularmos durante um ano... é melhor não fazer isso! Uma boa saída é optar pela assinatura anual uma vez que a editora garante 30% de desconto e às vezes até parcela.
Sinceramente vale a pena, é um investimento muito bom e com retorno garantido em casa e na escola, tanto na leitura quanto na escrita. Meu filho, por exemplo, desde que começou a ter acesso disponibiliza menos tempo para a televisão, empresta as revistas para colegas da escola e da rua, tenho gostado disso.

Referências:
Revista Recreio. Ano 9. Número 452 – 06/11/2008. Aventura á Vista
w.w.w.revistarecreio.com.br
[1] A autora é aluna do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação – Ciclo Intermediário II – Ministrado pela UNIFAP.

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